Pode até parecer um clichê, hoje em dia, falar de empoderamento, de se amar e se respeitar, mas acho que é um daqueles muito válidos e que não é e não deve ser da boca pra fora. Nos últimos tempos tem me acontecido uma série de situações que me deixaram mal e fizeram com que eu me sentisse menor do eu realmente sou e o que é pior, ainda achei que a culpa era minha. De certa forma eu preservo em mim, uma inocência boba de acreditar e me envolver por inteiro, e dificilmente espero que essas pessoas que eu tornei tão especiais e dei tanta abertura pra entrar na minha vida, vão ser negligentes a ponto de me tratar de uma maneira totalmente desleal com a nossa vivência. Hoje, no show do Alceu valença, enquanto rolava um turbilhão de sentimentos, acabei ficando meio triste por ter visto mais uma dessas pessoas que botei mais fé do que deveria e que gratuitamente tenho ou tinha um carinho enorme. Me deu vontade de chorar, de perguntar, de problematizar, depois comecei a pensar que eu não deveria ficar mal, mesmo que tivesse sendo difícil. Pessoas legais tem de monte por aí, assim como um monte de idiotas. Talvez eu deva ficar mais atenta ou ser menos impulsiva, não sei. Eu sei que sou uma pessoa legal e sei também de um monte de coisa que não mereço passar. As vezes acabo me sentindo sozinha demais e andando por aí de guarda baixa, mas cara, acho que não me arrependo, porque nesse caminho, posso encontrar pessoas maravilhosas, como já encontrei e fico feliz e grata por ter me permitido viver, mesmo que depois tenha seguido cada um pro seu lado. Não sei ser máquina, não sei tratar com indiferença quando existe afeto. Eu sei, eu vou ficar bem, mas poxa... As vezes o mundo é hostil ou indiferente demais. As pessoas machucam as outras, sabem disso, e nem se preocupam em trocar um idéia ou de simplesmente se desculpar. Preciso ficar perto das tantas pessoas lindas que já existem na minha vida e parar de me sabotar com situações e pessoas que não fazem valer o encontro.
- 21:42
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